quarta-feira, 3 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Simpatia - por Casimiro de Abreu
Os Bons ventos trouxeram essa semana, o lindo poema de Casimiro de Abreu descrevendo Simpatia como um sentimento que imagino sendo ditado pela boca de uma mãezinha a sua pequena antes de dormir...é um poema meigo, simples e ingênuo que compartilho com vocês agora...
Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'agosto
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é quase amor!
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Mães maduras
Estudos comprovam crescimento de mulheres que optaram pela maternidade aos 40 anos
Em 2005 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou pesquisa para localizar o perfil social e econômico de jovens mães de primeira viagem(entre 10 e 19 anos).Uma das constatações foi o aumento de mulheres entre 40 e 49 anos que tiveram o primeiro filho.
Nos grandes centros do país é possível verificar esta tendência, parte dessas mulheres ocupam importantes cargos nas empresas, atuam nas áreas executivas e de liderança. Quase 60% possuem oito anos ou mais de estudos e fazem parte das classes A/B/C. Cerca de 25,7 % possuem rendimento mensal familiar que ultrapassa 10 salários mínimos e,58,8% são financeiramente independentes.
No caso das jovens mães, as diferenças se acentuam em relação às mães de 40. Verifica-se que a maioria das mães adolescentes têm baixa escolaridade e não são economicamente ativas. Boa parte das jovens possui renda familiar inferior, se comparada ao primeiro grupo.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Amor de mãe
Jesus apresenta a realidade da dependência do ramo em relação à árvore. Ele somente dá fruto se for alimentado pelo tronco. Ao contrário, não serve a não ser para ser queimado ou jogado fora (Cf. Jo 15, 1-8). Nossa realidade de seres criados é assim. Sem a dependência de Deus, não somos capazes de realizar o bem, mesmo independentemente de nossa vontade. Nossa vida é alimentada pela presença do Criador, qual uma criança segura pela mão da mãe ou do pai ou de quem por eles. Podemos, posteriormente, na independência e auto-suficiência, seguir por caminhos até contrastantes em relação aos desejados por quem nos transmitiu a vida.
Mas, se dermos cabeçada ou nos embrenharmos por rumos que não nos levam a nada, depende de nós mesmos. Deus, como nos ama, deixa-nos buscar o destino de nossa opção, apesar de Ele não nos abandonar no processo de escolha. Estimula-nos a acertar o caminho mais apto à nossa própria realização, apesar de termos de discernir entre propostas do bem ou do mal. Nem sempre o mais prazeroso no momento será o de mais valia. A propaganda maior estimula nossos sentidos e o intelecto para nos sentirmos mais gratificados sensorialmente e auto-suficientes em relação a Deus. Caímos com frequência na escravidão dos sentidos e de nós mesmos, sem vislumbrarmos libertação.
Deus nos propõe o caminho de dependência, qual ramo do tronco, mas tendo a seiva vital que nos faz revigorados. O próprio Jesus fala que, sem Ele, nada podemos fazer. Nossa realização humana, em verdade, só se dá com nossa mão segura na de Deus. Nossa liberdade só se dá na dependência de Deus, que é plenamente realizadora para nós. A história do filho pródigo é bem elucidativa para entendermos que a liberdade mal usada nos tira da ligação com o Senhor.
Em Maria, a mãe do Salvador, vemos um exemplo concreto de ligação íntima com Deus, que a tornou plena em graça. Deus a escolheu para ele vir como um de nós e nos apresentar o caminho de realização plena. Ensinou-nos o uso da liberdade ligada à sua fonte. Sem bebermos da fonte do amor de Deus, não somos capazes de encontrar a razão de ser da vida. O amor de Maria foi embebido sempre na fonte do amor do Criador. Agora, mãe do Filho de Deus, somente pode nos indicar a razão de ser da vida no amor emanado do Pai e mostrado de modo humanizado por seu filho.
Por isso, o amor materno de Maria é banhado no amor de seu filho, que é o Filho de Deus. Aprendemos com ela a viver como membros da família de Deus na aceitação de, também nós, vivermos nessa fonte e realizarmos o projeto divino em nós. A dependência de Deus, então, nos dá todo o vigor e a razão de viver, focalizando o sentido da vida na direção de Cristo.
Apesar de tanta religiosidade manifestada por maiorias, percebemos muita desconexão entre o contemplado ou sentido em devoções religiosas e sua ligação com postura ética e vivência de valores vislumbrados com a manifestação experimentada no sentimento da fé. A verdadeira dependência libertadora de Deus em Maria a fez viver a coerência de sua missão com o amor de seu Senhor e filho. Oxalá todos pudéssemos imitar Maria com seu amor de Mãe para termos uma sociedade de pessoas coerentes com a fé.
Dom José Alberto Moura
Arcebispo Metropolitano de Montes Claros
por
Arquidiocese de Mariana/MG
Fonte: www.comunidadeshalom.org.br
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Pra refletir um bocadinho...
Certamente tem muito a ver com as mães, não acha?
Não Sei
Cora Coralina
Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo.
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais.
Mas que seja intensa, verdadeira e pura enquanto durar.
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”
Beijo ENORME
sábado, 16 de maio de 2009
Oferta de Amor
Mãezinha,
Enquanto o mundo te adorna a presença com legendas sublimes, abrilhantando-te o nome, quis trazer-te a homenagem de meu reconhecimento e de meu carinho, segundo as dimensões de tua bondade, e te rememorei os sacrifícios...
Revi, Mãezinha, as tuas noites longas, junto de mim, quando a febre me atormentava no berço. Anjo transformado em mulher, erguias as mãos para o Céu e o que falavas com Deus me caia no rosto em forma de lágrimas!... Tornei a encontrar-te os braços acolhedores, festejando-me o retorno à saúde, com a doçura de teus beijos.
E, vida em fora, o pensamento recuou para lembrar-te...
Com a retina da memória, contemplei-te os lábios pacientes, ensinando-me a pronunciar as preces da infância: e nesses lábios inesquecíveis, fitei os sorrisos de júbilo, quando me deste os primeiros livros da escola.
Depois, acompanhei-te, passo a passo, o calvário de renúncia em que me levantaste para a vida.
Quantas vezes me abraçaste, trocando bênçãos por aflições, não conseguiria contar... Quantas vezes te ocultaste no sofrimento para que a alegria não me fugisse, realmente, não sei...
Passou o tempo e, hoje, de alma enternecida, anseio debalde surpreender as palavras com que algo te venha a dizer de meu agradecimento; entretanto, eu que desejaria medir o meu preito de afeto pelo tamanho de teu devotamento, posso apenas calcular a extensão de meu débito para contigo, a repetir que te amo e que em ti possuo o meu tesouro do Céu.
Perdoa, Mãezinha, se nada tenho para dedicar-te, senão as pérolas do meu pranto de gratidão, iluminadas pelas orações que endereço a Deus por tua felicidade. E, se te posso entregar algo mais, deixa que te oferte o meu próprio coração, neste livro de ternura, por dádiva singela de minha confiança e carinho, num ramalhete de amor. ”
Meimei - Por Chico Xavier
terça-feira, 12 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Ser mãe
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A importância da Mãe, na educação escolar
De acordo com a tradição a mãe tem estado por trás do bom êxito escolar e tem sido culpada pelo fracasso escolar. Quem não conhece o caso, comum no âmbito das famílias de classe média e das escolas particulares, da mãe que acompanha assiduamente o aprendizado e o rendimento escolar dos filhos, que organiza seus horários de estudo, verifica o dever de casa diariamente, conhece professores e participa das reuniões escolares?
Quem não conhece o discurso, frequente na esfera da escola pública que atende às famílias de baixa renda, do docente frustrado com as dificuldades de aprendizagem dos estudantes e que reclama da falta de cooperação dos pais?
Sabemos que sucesso escolar tem dependido, em grande parte, do apoio direto e metódico da família que investe nos filhos, compensando tanto dificuldades individuais quanto falhas escolares. Trata-se, em geral, de família dotada de recursos econômicos e culturais. A família que está por trás do sucesso escolar, salvo exceções, ou conta com uma mãe em tempo integral ou uma supermãe, no caso daquelas que trabalham muitas horas desempenhando o papel de professora dos filhos em casa, ou contratando professoras particulares para as chamadas aulas de reforço escolar e até mesmo psicólogas e psicopedagogas, nos casos mais difíceis.
As escolas têm contado com a contribuição acadêmica da família de duas maneiras: (1) construindo o currículo (e o sucesso escolar) tacitamente com base no capital cultural similar herdado pelos alunos, isto é, com base no sistema de disposições cognitivas adquiridas na socialização primária ou educação doméstica, o que supõe afinidade cultural entre escola e família (Bourdieu, 1977; Bourdieu, Passeron, 1977); e (2) enviando o dever de casa de modo a capitalizar explicitamente o investimento dos pais, o que requer certas condições materiais e simbólicas, isto é, tempo livre, recursos econômicos (para equipar o lar com livros, computadores, contratar professores particulares) e adesão ao papel de professor, tradicionalmente assumido pela mãe (Carvalho, 1997).
Por ser considerado natural, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais subentendido do que explícito na pesquisa e política educacional, bem como na prática escolar. Igualmente subentendido permanecem as relações de classe e, sobretudo, de gênero, que compõem os modelos de família que conduzem ao sucesso ou ao fracasso escolar.
No caso da escola pública, reconhece-se que os baixos níveis de escolaridade e renda de sua clientela desestimulam tanto a participação dos pais nas reuniões escolares quanto a adoção de deveres de casa. Agora, porém, o modelo de envolvimento dos pais na escola está sendo assimilado no contexto da atual tendência à descentralização da gestão educacional e melhoria da produtividade e qualidade escolar no sistema de ensino público.
Com efeito, a retórica liberal do Banco Mundial está vendendo aqui a idéia da necessidade do apoio dos pais e da comunidade, bem como da maior freqüência dos deveres de casa, como. Fatores determinantes da eficácia escolar. (Heneveld, 1994, p. 6).
quarta-feira, 6 de maio de 2009
É A MÃE...
É sempre a mãe...
É a mãe quem tem culpa da falha de arbitragem no jogo de futebol;
É ela a maior culpada pelas “barbeiragens” no trânsito...
É a responsável por todas as coisas que não saem do jeito que queremos...
Pelos nossos traumas de infância;
E até por sermos desta ou daquela maneira...
Mas...
Será mesmo?
É sempre bom lembrar que as mães são pessoas comuns que agem, diante de uma determinada situação, da mesma forma que qualquer outra pessoa (até mesmo como nós) e que, por maior que seja o empenho em acertar, estas ações não implicam na certeza de sucesso... (nós “também” erramos, ou não?)
Esta mania de responsabilizar a “mãe” (ou qualquer outro ser) pelo que ocorre em nossa vida precisa ser repensada.
A responsabilidade por tudo que acontece conosco é somente, única e exclusivamente nossa.
Como a “culpa” não é uma coisa “boa”, temos o hábito (inconsciente) de buscarmos uma “zona de conforto” tirando-a dos nossos ombros e a transferindo para terceiros, responsabilizando-os plenamente.
É mais “confortável”, para nós, que os outros “errem”.
Mesmo que seja aqueles a que mais amamos...
Para que haja menos “culpas” é preciso entender que, se na época agimos de determinada forma, é porque consideramos, para aquela ação, apenas o que conhecíamos até aquela oportunidade...
Hoje, para a mesma reação, consideraríamos, além do que sabíamos na época, tudo o mais que aprendemos desde então.
Por isso é que acabamos nos sentindo “culpados”...
Então...
Pense um pouco nisso para podermos comemorar, sem culpas, o próximo domingo...
Beijo ENORME
(Aproveitando, quero mandar dois beijos ENORMES e ESPECIAIS para duas pessoas muito importantes que aniversariam por estes dias: minha esposa e um grande amigo...)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Jesus X Cinderella
Esta é nossa casa...olha ali a gente ...viu? se encontrou ?
Pequenas Verdades Pessoais
Era a forma de também se esconder das obrigações de aprender isso ou aquilo.
Também ficava mais suave para viver os eternos conflitos sociais. Não eram os
conflitos sobre racismo, política ou religião, mas essas pequenas feridas que nossa
sociedade resolve manter aberta.
E as mentiras que ouvimos desde pequeno?
-Você não sabe isso. Jamais vai aprender aquilo.
- Você, você, você.
Sou tudo isso que a sociedade me faz pensar ser, ou será que posso ser único e
insubstituível sendo apenas o que aprendi até agora, e me esforçar em ser mais?
Sim! Nós sabemos as respostas, nós somos e podemos ser aquilo que queremos. Talvez seja a melhor forma de estar sempre em evolução.
Dedico este texto em especial a minha mãe, que se esforça diariamente para vencer as mentiras do tempo de criança quando estudava e agora vence de forma significativa a volta aos estudos.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mentiras, verdades...
A vida se transforma,
e nos transforma.
Muda nossos rumos
Traça novos caminhos
Altera nossos destinos
Nos prega peças!!
E nos caminhos diferentes
sempre nos reencontramos.
Amigos ausentes...
"Amigos?!?"
Desenganos!
E nas mentiras, prevalece uma verdade
Que não deve ser dita...
nem revelada!
Guardada!
Deve-se viver...
Sobreviver...
Mentir...
Omitir...
Sentimentos!
Enfim,
Recordações perdidas,
Vivendo precioso presente,
Deixando o tempo fluir
E o futuro que há de vir
Rirá de nós amanhã!
E nessa verdade, deixar a mentira transparecer!
e viver mesmo sem saber o porque!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Nossas mentiras
As mentiras fazem parte de nossas vidas, podem nos levar a caminhos diversos, nos tornar prisioneiros ou simplesmente cúmplices. Pode-se acreditar na mentira, praticá-la ou tão somente desprezá-la.Os cantores e compositores também usufruem desta temática, selecionei uma música que fala sobre a mentira como obstáculo para um relacionamento. Versão original em inglês, composta e interpretada por Glen Hansard. A música faz parte da trilha sonora do simpático filme irlandês Apenas Uma Vez(Once).
From breathing easy, and talking straight
The way is clear if you're ready now
The little cracks they escalated And before
you know it is too late For making circles and telling lies
You're moving too fast for me And I can't keep up with you
see you're only telling Lies, lies, lies
Breaking us down with your Lies, lies, lies When will you learn
you know it is too late
For making circles and telling lies
Breaking us down with your Lies, lies,
lies When will you learn So plant the thought and watch it grow Wind it up and let it go
De respirar facilmente e conversar direito
O caminho é claro se você está pronto agora O voluntário está se acalmandoE tirando um tempo para salvar a si mesmo
E antes de você saber que é muito tardePara fazer círculos e dizer mentiras
Você se move rápido demais para mimE eu não consigo acompanhar você
Talvez se você diminuisse o passo pra mim
Nos separando com suasMentiras, mentiras, mentirasQuando você vai aprender?
As pequenas fendas eles escalaramE antes de você saber que é muito tarde
Para fazer círculos e dizer mentiras
Talvez se você diminuisse o passo pra mim
Eu pudesse ver que você só está dizendoMentiras, mentiras, mentiras
Nos separando com suasMentiras, mentiras, mentirasQuando você vai aprender?
Então plante o pensamento e assista-o crescer Sopre-o e deixe
domingo, 26 de abril de 2009
Música - 003
Gira o mundo...
Há algumas semanas comprei uma placa 3G. Por incrível que pareça, antes disso não tinha acesso à internet para fins pessoais. Trabalho com internet há anos e sempre a encarei com certa restrição, talvez pelo fato dela me lembrar muito o ambiente do escritório. Evitava-a completamente em outros ambientes. Com a placa e a responsabilidade de pesquisar bons sons e publicar aqui, essa história mudou um pouco. Aliás, mudou tudo.
Passo dias baixando e ouvindo músicas e fico um pouco abismado com o mundo de possibilidades que essa ferramenta traz. E não falo apenas de capacidade logística (downloads) infinitamente maior que teríamos a alguns anos, mas também na capacidade de conhecimento. Talvez minha constatação seja tardia e possa até estar chovendo no molhado, mas não poderia deixar de fazê-la antes de justificar a escolha da pauta dos próximos posts.
Sou um grande curioso, como todo bom geminiano, e me sinto obrigado a olhar tudo que eu imagine que exista. O que está obviamente exposto eu olho também, mas adoro descobrir o que está do outro lado, embaixo, em cima, um pouco mais pro canto, enfim, tudo.
Enquanto estava ouvindo algumas bandas para planejar as próximas colunas, apareceu no meu winamp uma banda japonesa de jazz/rock bastante interessante. Olhei para o restante da lista e só vi nomes brasileiros e americanos. Alguns ingleses, no máximo. De repente me passou pela cabeça que talvez pudesse existir música em outros lugares do mundo. Hehehehe... Googlei, e não é que existia mesmo! Rock no Japão, R&B afro-francês e outras coisas beeeeeeeeem diferentes.
Estou escutando muita coisa e com bastante calma, até para dar uma filtrada e, a partir desse post, gostaria de dividir com vocês algumas gratas surpresas.
Álbum: Otona
“Tokyo Jihen”, ou “Tokyo Incidents”, com certeza não é a banda de maior sucesso do Japão, apesar de dispor de uma base de fãs consideravelmente grande. A banda é o resultado da fusão entre uma cantora famosa e sua banda de apoio. Fato bem esquisito não fosse Shiina Ringo a responsável pela iniciativa. A cantora, conhecida pela sua excentricidade, resolveu, ao final da turnê de sua carreira solo de 2003, ser apenas mais uma na banda, dando assim, vazão para a capacidade criativa da turma que antes simplesmente a acompanhava.
Para saber mais:
Grande parte do material sobre eles está em japonês, mas tem uma breve descrição sobre eles no wikipedia (inglês):
http://en.wikipedia.org/wiki/Tokyo_Incidents
Para ouvir e ver:
01 - Himitsu (http://www.youtube.com/watch?v=N7O-IDGXRgE)
02 - Kenka Joutou (http://www.youtube.com/watch?v=ru-ciyUAZFI)
03 - Keshou Naoshi (http://www.youtube.com/watch?v=N3ZFymcEdWA)
04 - Super Star (http://www.youtube.com/watch?v=U0j6gFAO1cQ)
05 - Shuraba - Adult Version (http://www.youtube.com/watch?v=1wVT-ZtmPQ4)
06 - YukiGuni (http://www.youtube.com/watch?v=CIjRSNNfiQU)
07 - Kabuki (http://www.youtube.com/watch?v=fvbLLfF_Us8) – Cada um faz um solo!
08 - Blackout (http://www.youtube.com/watch?v=edAS_8vTBJI)
09 - Tosogare Naki (http://www.youtube.com/watch?v=fAVALFNwB98)
10 - Toumei Ningen (http://www.youtube.com/watch?v=uBuf8nV_k_4)
11 - Tegami (http://www.youtube.com/watch?v=_17RuIe3YGI)
Para baixar:
Consulte-nos! hehe
Caso você conheça uma “boa banda desconhecida”, mande-nos o nome ou algum material. Qualquer outra sugestão, dica, crítica, nos procure!
Próximo Post:
Les Nubians
Mullinari___________
04 17 18 25 83 99 ??
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Novo Acordo Ortográfico: Dificuldade para professores e alunos??
O novo acordo privilegia a fonética, aproximando a língua escrita da língua falada; no que toca às diferenças orais e gramaticais, permanece tudo na mesma, quer em Portugal como no Brasil; como a ortografia vai ficar muito semelhante à forma como falamos, os alunos vão errar menos. Com o acordo, pode-se verificar que a língua está em constante evolução, bem como algumas mentalidades, porém, nota-se que vai existir uma certa dificuldade em implementar o acordo em determinadas camadas sociais; em contra partida, nas escolas não vai haver algum período de transição e isso vai fazer com que a mudança dos manuais escolares, gramáticas e dicionários tenha de ser feita de imediato; o novo acordo não vai integrar alterações trazidas pelos países africanos, sendo as mesmas viradas para Portugal e Brasil.
O mundo muda. Tudo, um dia, evolui. Chegou a hora da nossa língua. Se nada disso acontecesse, ainda estaríamos falando e escrevendo “vossa mercê”. Hoje usamos o “você”, e é bem provável que o “vc” não esteja tão distante da incorporação.
É estranho dois paises falarem a mesma língua e usarem grafias diferentes. Segundo José Luiz Fiorin, professor de lingüística da USP, a montagem de documentos internacionais tem de ser feita nas duas ortografias, brasileira e portuguesa.
O Acordo foi proposto como forma de simplificar e padronizar a língua portuguesa, já que ela é falada por mais de 215 milhões de pessoas, ou seja, é a quinta língua mais falada no mundo. Assim como a língua inglesa é padrão e referência no mundo inteiro, o português terá seu padrão a ser seguido em todos os países que falam a língua de Camões. É uma estratégia de driblar o espaço e o tempo, responsáveis pelas milhares de variações que podemos encontrar na análise dos textos ao redor do mundo.
O linguista Marcos Bagno escreve um excelente artigo em seu site destacando a importância política do acordo. Ele prefere a expressão acordo ortográfico à reforma ortográfica, pois não ocorrem mudanças radicais, uma vez que só houve alterações em cerca de 0,5% das palavras do português falado no Brasil.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), haverá um período de transição entre 2009 e 2011 (ou seja, permitindo as duas grafias como corretas) para todas as adaptações possíveis da ortografia, incluindo editoras, currículos escolares, vestibulares, concursos públicos e demais recursos usuários da língua portuguesa.
O acordo deve ir para a frente, principalmente para mostrar às mentes mais conservadoras, que a mudança traz sempre algo de bom, podendo assim alterar um pouco a maneira como vemos o mundo e principalmente aproximar-nos dos países lusófonos.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ATREVA-SE!
É bom lembrar que o “não” a gente já tem como resposta, antes mesmo de perguntar...
Se nos atrevermos, sempre existe a possibilidade de recebermos como resposta um “sim”...
Existe a possibilidade das coisas maravilhosas acontecerem...
De conseguirmos!
De vencermos!
E se por acaso, ainda assim, recebermos um “não”, é bem provável que o caminho a seguir não seja este que escolhemos...
Que algo melhor esteja preparado...
Como no caso daquele devoto que em suas orações a Deus, dizia:
- Ó Deus... Oro a ti todos os dias, sou caridoso, devoto... Procuro dar o melhor de mim e mesmo assim o senhor não responde às minhas súplicas...
Ouve-se então uma voz muito forte, vinda dos céus, que dizia:
- Porra meu! Eu te respondo sim... É você quem não escuta... A resposta às suas súplicas é “não”!!!
Beijo ENORME
sábado, 18 de abril de 2009
...a verdade que é ser Gente Grande
"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"
Antoine de Saint-Exupéry
...Bons Ventos...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Verdades e Mentiras....
Entre o claro e escuro...na passagem de um para o outro...as palavras se perdem..
mentiras e verdades, são meios e objetivos,
onde muitas vezes o sincerismo mapeia as relações, onde um lado conta toda verdade do mundo, é a verdade em pessoa,
pronto pra cobrar do outro suas entranhas, e até o direito de acusa-lo, das suas mentirinhas brancas e do fato de ser humano, ahahahah, grande mentira essa, queremos ser alguém...mas sempre, sobre o outro..mas ainda não entendi...querer ser alguém...uai, e quem sou eu ?nesse exato momento? será que sou uma coisa?
Pronto confundi tudo, mas ser humano é humano mesmo, só a gente mesmo pra ficar querendo..querendo e nessa..acaba criando a maior das mentiras.....a mentira de si mesmo...o pior que o ser acredita, e mentira pior é aquela q até o mentiroso acredita...
Mas, falando de verdade, sobre a verdade, hmmm esqueci q eu ia escrever..( já sei vc acabou de pensar: "se esqueceu, é pq era mentira".., a verdade, é um momento mágico na vida deste ser humano, porque, quando ele resolve ser e falar a verdade, é como vislumbrar a luz no fim do túnel...se torna íntegro e pleno, mas com todo peso e resposabilidade sobre seus atos e pensamentos e sentimentos, por fim, torna-se dono de si mesmo..
Só me resta dizer.. que este não sou eu, pelo menos por enquanto....
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Omissos
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Educação, mostra a tua cara!
“Nunca, na história desse país,” eu ouvi tanta mentira a respeito da Educação.
O Ministério da Educação (MEC) atribui a 4,2 milhões de alunos brasileiros do Ensino Básico (15% do total) um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que não reflete, de fato, a qualidade de sua aprendizagem. Eles estudam nas 88 mil escolas rurais do país (45% do total). As turmas de 4ª e 8ª séries desse mundo não fazem a Prova Brasil, como ocorre com os colegas das áreas urbanas. O resultado da Prova é o principal objeto qualitativo do procedimento de cálculo do IDEB. Por isso, localidades onde o ensino rural é dominante podem estar com o índice inflacionado por notas que consideram apenas a minoria urbana. Essa distorção as tira da lista de municípios prioritários do MEC e as priva dos investimentos e ações emergenciais que vêm sendo realizadas.
O governo mente ao veicular nos meios de comunicação que o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação) cresce a cada ano. Há, no mínimo, inverdade nesta afirmativa. Como se pode dizer que o analfabetismo do país está caindo se – aconteceu comigo! – numa sala de 8ª série existem alunos que perguntam como se escreve o próprio nome? Outra vez, um aluno de onze anos alegou em sala não saber pronunciar seu sobrenome? Infelizmente, o que temos em mãos é um problema sério que as autoridades fazem questão de mascarar para a sociedade. Além disso, há ainda outro agravante: são as redes de televisão e sua programação pobre e apelativa, que trazem uma informação pronta e acabada, sobre a qual, na maioria das vezes, não é possível exercer uma análise crítica. Isto empobrece a capacidade de pensar. A TV é a maior concorrente da aprendizagem. E por que o governo não proíbe certos programas? Porque é mais fácil controlar quem não tem capacidade de criticar, analisar, pensar, o que facilita a alienação. Ou seja, é mais interessante, do ponto de vista do poder, governar uma nação de analfabetos funcionais que uma nação de pensadores.
A falta de compromisso dos pais com a escola é outro problema. Jogaram para nós (professores) a responsabilidade de educar 100% seus filhos. Digo sempre: A educação formal vem da escola e a educação moral vem de casa! Não é obrigação do professor dar ao aluno a educação que deve vir do berço. Casa é casa e escola é escola. Cada um tem seu papel. Mas é isso que os pais e a sociedade esperam. Muitos pais agem assim por que atropelaram fases da vida e foram pais muito cedo, sem viver sua infância e adolescência. Não amadureceram o suficiente para isso e hoje criam seus filhos da mesma maneira que foram criados. O papel da escola é formar para o mundo, é formar cidadãos, com uma educação baseada nos valores da ética, cidadania e respeito. Mas, sem querer adotar uma postura reacionária, qual é a criança que não precisa de uns tapinhas ou de um bom castigo para ter bons modos? E quem, além da família, pode dar esses tapinhas?
A família é à base da sociedade, mas, infelizmente, as novelas globais – como ficou demonstrado pela mais recente pesquisa sobre comportamento familiar desenvolvida pelo Banco Mundial – veiculadas no Brasil, que desde a década de 60 se encarregaram de desfazer essa base, mostram (erroneamente) que importante mesmo são coisas do tipo: ter filhos sem marido, criá-los sem regras nem limites, dar a eles tudo o que querem, que divórcio ou a crise da traição entre os pais são coisas normais, além do culto ao corpo, ao dinheiro e ao sexo, entre outros fatores. Isento-me aqui de qualquer culpa, pois, todo tipo de recurso que esteja ao meu alcance eu utilizo e nada muda. Com os colegas vejo a mesma situação.
Na sua maioria, os alunos continuam sem interesse. Já ouvi relatos de alguns que falaram que só vão para a escolar por causa do Bolsa Família, ou para namorar, ou por não terem o que fazer em casa, ou ainda por causa da merenda servida. Já tive de retirar da sala de aula alunos menores de idade embriagados. É uma situação que não se assemelha, nem de longe, ao que se quer passar através da mídia sobre a educação no Brasil. Claro que há outras realidades, em contrapartida, que se equiparam à educação de primeiro mundo. Mas nas faixas carentes do nosso país, a situação é semelhante a esta.
CHEIROS
Quem é você?
- Oi. Eu sou o João...
- Desculpe.
Você não é o João...
João é apenas um nome que deram para você usar...
Quem é você?
- Ah, sim...
Então...
Sou o filho de Dona Maria, chamado João...
- Desculpe de novo.
Não perguntei a você de quem era filho...
Quem é você?
- Ora...
Eu sou...
Já reparou que temos por hábito ir buscar referências para tudo que se apresenta diante de nós?
Isso somente acontece porque não estamos presentes!
Grande parte do nosso tempo é vivida no passado, “lembrando” que nos deram tal nome, que nascemos de...
Ou no futuro, “sonhando” como seríamos felizes se...
Nossa mente está tão mal acostumada que simplesmente não conseguimos ficar presentes por mais que algumas pequenas frações de segundos...
Não concorda?
Então...
- Parar de pensar? Como farei isso? Só se eu...
E lá vai a imaginação da gente viajando no tempo, buscando relações e experiências sabidas ou vividas para que, comparando-as com a situação...
Perceba que você não conseguiu parar de pensar, nem por um segundo!
Por quantas vezes entramos num carro ou ônibus e nos perdemos em pensamentos, imaginando o que teremos para fazer no escritório ou nos lembrando daquela discussão do café da manhã em que...
Quando “acordamos”, nos damos conta que já chegamos e...
Não temos a menor idéia de como foi o percurso percorrido!
É por essa “mania” que nossa mente tem de se deixar levar, que nos emocionamos com uma cena de novela ou trememos de medo com um filme de terror.
No fundo sabemos (e muito bem!) que os atores estão só “fazendo de conta” e que aquele sangue todo deve ser, provavelmente, molho de tomates - mas facilmente nos deixamos levar para fora da realidade pela imaginação, até as referências que temos de situações similares em nosso passado e, em resposta – apesar de sentados confortavelmente em uma poltrona – reagimos com lágrimas ou arrepios “reais”.
Não é fácil estarmos presentes o tempo todo. Mas é importante nos que esforcemos, ao menos um pouquinho, para estarmos AQUI & AGORA. Com o tempo, cada vez mais há de acontecer “lapsos” de consciência nos atentando que estivemos “ausentes”.
O que acha de, na sua próxima viagem de carro ou ônibus, tentar ficar “mais presente” e perceber um pouco melhor todo o percurso?
As pessoas.
As paisagens.
Os sons.
Os cheiros...
E por falar em cheiros, que tal deixar a imaginação levar você a uma série de memórias? Acredito que você é até capaz de sentir “realmente” alguns dos cheiros de...
Café fresco, coando
Toalhas ao sol, na janela
Feijão preto cozinhando
Lembranças do perfume dela
Um novo dia chegando
Passeio pelo mato, na serra
A tempestade se armando
As gotas da chuva molhando a terra
Banho bom, bem gostoso
Das roupas de baixo, a gaveta
Um frango assado: cheiroso!E para o bodum: careta!
A manta, por sobre a cadeira:
Espalha as memórias no ar
Um chá de erva cidreira
Uma brisa vinda do mar
O logo após do aparar da relva
Pipoca estourando na panela
O quente anoitecer na selva
Manjericão, cravo e canela
Lençóis limpos na cama
O amanhecer no campo, chegando
A saudade de quem se ama
Alguém por aí, caminhando
Cheiro de cor
Cheiro de flor
Cheiro bom de amor
Beijo ENORME
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Empregabilidade: Às mudanças no perfil do profissional
O mercado atual não necessita mais de mão-de-obra, o mercado precisa de talentos, a mão-de-obra foi substituída pela máquina, logo essa grande mudança exige um novo profissional, ou seja, o profissional empreendedor.
O profissional empreendedor é aquele comprometido com a empresa, não apenas com sua função, mas também com o crescimento e o sucesso da mesma, em contra partida as empresas estão mudando seu perfil, buscando trabalhar individualmente o talento e o sonho de seus funcionários.
É muito comum encontrarmos pessoas reclamando que não são valorizadas em seu trabalho, muitos chegam a trabalhar mal, alegando trabalhar conforme sua remuneração, mas é exatamente o contrário que deve acontecer. Se acha que pode chegar mais longe trabalhe muito melhor, assim alguém verá seu esforço, mas caso isso não ocorra prepare-se para voltar ao mercado.
Não delegue à empresa sua carreira profissional, afinal a especialidade dela não é a carreira dos funcionários, busque sempre novas oportunidades.
É importante identificar seus objetivos profissionais, buscando melhorar aquilo que você é forte e gerenciar o que é fraco, ser verdadeiro e realista é um passo importante para o sucesso.
Dica: Esse texto é apenas uma compilação de idéias que tive após assistir o programa Sem Censura, onde o consultor Waldez Ludwing, com sua língua afiada, expôs de forma muito dinâmica as mudanças que estão ocorrendo no mercado de trabalho. A reportagem pode ser assistida no You Tube, até a data de hoje já atingia mais de 45.000 acessos.
http://www.youtube.com/watch?v=_ixT4MSxjmE
Sucesso à todos!
Elaine Carvalho
domingo, 5 de abril de 2009
Música - 002
Contato!
Durante esse tempo que estive “ausente” tive a oportunidade de realizar uma boa pesquisa sonora. Fiz um trato, comigo mesmo, que ouviria o maior número de artistas possível para trazer novidades para esse blog, começando com o bom e velho rock. Cumpri o trato.
E merda muito bem enlatada: gravações excelentes, produções de primeira, com direito até a fusões de eletrônica com rock. Garotos quase todos iguais: rebeldes que cumprem moda! Personagens de comercial do Toddy: radicaaaaaaaaaaal!
hehehehehe
Isso mesmo. Três rapazes de pouco mais de 20 anos fazendo música instrumental, no Brasil, fora do eixo Rio-SP, conseguem em pouco mais de dois anos de trabalho chamar a atenção de quase toda a mídia especializada em música e, em 2007, virar destaque de uma revista como a Rolling Stone Brasil.
Como se não fosse o bastante, os caras conseguiram se inserir em um grupo muuuuuuuito pequeno e seleto: o “Álbum Virtual” da Trama. Discos disponibilizados na net de graça, mas que geram algum tipo de renda para os artistas através de patrocínio. O formato, ainda embrionário, pode vir a se estabelecer como solução de um mercado “pós-gravadoras”, uma iniciativa muito bacana que iremos retomar em algum post pra frente. De qualquer modo, lá estão eles, ao lado de Tom Zé (pioneiro da iniciativa), Ed Motta (estrela do cast da Trama) e CSS (talvez a banda “indie” mais bem sucedida dos últimos anos).
Toda essa ladainha porque descrever o som que eles fazem é extremamente difícil. A primeira imagem que se forma ao ouvir o álbum “Artista Igual Pedreiro” é de 3 caras colocando em som tudo aquilo que vem as suas cabeças. Nada extraordinário ou genial a princípio, afinal, quem toca algum instrumento sabe que a coisa mais gostosa do mundo é entrar num estúdio e deixar o “som rolar”. O impressionante é a coerência e coragem com que eles fazem isso. Conforme o álbum rola, você vai percebendo que se trata de algo muito maior do que uma simples jam e acaba mergulhando em um som sem caminho certo. É um filme que você não faz a mínima idéia de como vai acabar.
http://www.rollingstone.com.br/edicoes/8/textos/70/
http://www.conexaovivo.com.br/noticias/macaco-bong
Para baixar:
http://albumvirtual.trama.uol.com.br/
Ainda em tempo:
Som de outro mundo...
... na verdade do outro lado dele: Tokyo Jihen.
Mullinari___________
04 17 18 25 83 99 !!
sábado, 4 de abril de 2009
O que diriam os Grandes Pensadores sobre a Mentira?!?
Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.
Friedrich Nietzsche
É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.
Clarice Lispector
As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades.
Millôr Fernandes
A mentira é muita vez tão involuntária como a respiração.
Machado de Assis
quarta-feira, 1 de abril de 2009
É tudo verdade
Veríssimo, diz que sim. Não necessariamente concordando mas satirizando em uma de suas obras As Mentiras que os Homens Contam.
Me arrisco a pensar e dizer. É tudo verdade.
Hitler disse uma verdade sobre a mentira (permitam-me brincar deliciosamente com essas palavras):
“Quando mentir, faça de tal forma que até você acredite que é verdade.” Hi, Hitler!
Será que alguém ai do outro lado já fez isso? É bom que não esteja acompanhado, vai que a pessoa ao lado perceba em seu olhar a confirmação de tal verdade.
Bom. Deixemos os conceitos do passado, vamos celebrar o dia 1º de abril com as nossas verdades de mentira e as mentiras de verdade. Ops! Alguém ai disse que não mente? Tudo bem nós não vamos abrir nenhum processo inquisidor e jogá-lo na fogueira.
Agora nesse 1º de Abril deixo vocês com a música de Nando Reis e Marisa Monte.
Tudo Pela Metade!
Eu admiro o que não presta
terça-feira, 31 de março de 2009
Depois do pôr do sol...
Hoje não há palavras,
nem saudades,
nem o que se ver...
ou viver!
O vento sopra,
anunciando o Outono
que acaba de chegar!
Sozinho!
Sem você!
As folhas caem...
Não quero cantar...
Não quero sorrir...
Não quero sofrer...
Nem mesmo saber!
Agora, só resta parar
e esperar!
Quem vai chegar?!
Se vai voltar?!
Devo esperar?!...
Sentado,
Sozinho...
na grama...
Vendo as folhas caírem,
Depois do pôr do sol...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Mulheres dos grupos étnicos
No Brasil a comunidade indígena é considerada uma minoria étnica e, como a maior parte das minorias, sofre com a escassez de políticas públicas que incluem direitos básicos garantidos por lei.Neste contexto, estão as mulheres dos vários grupos indígenas que ocupam o território nacional, com seus hábitos, dialetos e costumes peculiares.
No âmbito do mercado de trabalho, há de se considerar a parcela de mulheres indígenas que exercem atividades profissionais,além da aldeia.Não se trata de uma quantidade considerável, pelo contrário, poucas dessas mulheres conseguem oportunidades de crescimento profissional.
Nota-se que as mulheres provenientes de grupos étnicos em minoria tendem a enfrentar preconceitos dobrados, se comparadas à população predominante. Basta partir do pressuposto de “exoticidade”,atribuída a culturas como indígena e cigana.No caso do povo indígena, torna-se um paradigma para a sociedade brasileira aceitar o índio como cidadão e, ignorar a visão romântica do Kaiapó nu correndo pelas matas.
Em relação às ciganas, o exótico persiste agregado ao preconceito. Não significa que a índia está isenta de sofrer discriminação, mas, no caso do povo cigano, a aversão existe no mundo inteiro e, perdura por séculos.Desde que chegaram à Europa, provavelmente vindos da Índia, causaram repúdio por onde se instalaram. Eram chamados de ladrões, assassinos e trambiqueiros. As mulheres ciganas eram tidas como bruxas, pervertidas e imorais.
Poucos têm conhecimento de que as ciganas fazem parte uma sociedade patriarcal, na qual o casamento é arranjado pelos pais e a noiva passa a pertencer à família do marido. São cultivados valores como respeito aos mais velhos, virgindade antes do matrimônio e fidelidade conjugal.Uma das obrigações atribuídas às mulheres incluem a leitura de mãos e o uso obrigatório do lenço na cabeça, em se tratando das casadas. Para a cultura cigana, a não-utilização do lenço significa desrespeito ao esposo.
Com base na organização social vigente na cultura cigana, dificilmente as mulheres terão oportunidades de desenvolvimento profissional.É inusitado ver uma cigana pegar ônibus todos os dias para cumprir a jornada de trabalho.Será que o preconceito deixaria que uma moça, assumidamente cigana, com os trajes típicos da cultura, fosse contratada?Ou será que para conseguir o emprego a mulher teria de negar as próprias origens?
sexta-feira, 27 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Depois do Inverno
Olhemos as cores
Deixemos os aromas tomarem conta
De nossas almas
Depois do inverno nascem as amizades
E tudo se torna eterno!
Tudo que se ama
Tudo que se quer
Corramos pela praia, depois do inverno
Água aos nossos pés
Vento contra o nosso corpo
Deixemos a vida acontecer
Tudo de novo
Tudo com gosto
Depois do Inverno é um conjunto de Poema co-relacionados, escritos em meados de agosto de 2005, em uma viagem feita a Búzios e Cabo Frio - RJ. Na ocasião tive a oportunidade de conhecer melhor a pessoa que me inspirou e motivou a fazer estes escritos. Por tanto ofereço de forma especial a Maria Lilian, a primeira mulher a ter contato com esse pequeno conjunto de poesias. Ofereço também a todas as mulheres afinal esses poemas também só existem por causa delas. (Pedras 04.03.09 Segundos 11.03.09 Vida 18.03.09 Depois do Inverno 25.03.09)
terça-feira, 24 de março de 2009
Assim viverei!
Assim viverei...
Sem lamentar o tempo passado!
Nem os amores perdidos!
Viverei em cada beijo esquecido
Em cada adeus adormecido
Em cada lagrima caída!
Viverei em você!
Respirarei o mais profundo ar
Sentirei o suave perfume das flores,
Molharei-me nas gotas da chuva que cai
Nas águas límpidas dos doces riachos...
e lagos!
Caminharei sobre os verdes gramados
Dos parques, dos campos!
Repousarei no relento,
sob o infinito teto de céu estrelado,
rabiscado pelas mãos divinas de Deus!
Ancorado entre árvores,
Em minha rede,
Balançando metodicamente
Sorrindo do nada...
Chorando por nada!
Com o olhar perdido no horizonte!
Até que enfim eu me encontre!
Assim viverei...
Até o fim de meus dias!
quarta-feira, 18 de março de 2009
A vida
A pessoa no chão
O pouso
O puloA ave
A alma
A liberdade no ar
A liberdade no chão
A vida.
A vida!
terça-feira, 17 de março de 2009
Noite Esquecida
Era noite esquecida, quando a "Fera" maldita
Saiu pra caçar!
Na selva de pedra, nos becos da vida
A "Fera" incontida, com ódio nos olhos
Encontra sua vítima,
(Menina perdida)
Um corpo a domar!
Um grito na noite!
Ela corre...
Sem saber onde está,
Ela chora e suplica!
A Fera não para,
Instiga!
E a longa caçada...
Sob a luz do luar
Há de continuar!
Encurralada,
Num beco sem saída
Acuada,
De joelho na calçada
Se pega a rezar!
Mas a Fera não se intimida!
E como uma besta ensandecida
Escarnece sem parar!
Vítima, sem forças
Se desmancha em lágrimas!
A Fera suas roupas...
Começa a rasgar!
Sentindo a essência,
Da pura inocência
(Imaculada!)
Prestes a findar!
Ela fecha os olhos
Um zunido no ar!
Silêncio!
A Fera entorpecida
Despenca, sem vida
Sem nada levar!
No corpo da Fera
(uma flecha)
Em ouro esculpida
Uma inscrição
Uma língua esquecida
Uma verdade antiga
Eterna oração!
Donde veio?!
O que importa!!
"Sua Fé lhe salvou!"
Era noite esquecida, quando a fera maldita
sua caçada cessou!!!
segunda-feira, 16 de março de 2009
Trabalhadoras são maioria no comércio de SP
Em geral, parte dessas trabalhadoras é responsável pelo sustento familiar. Em 1970, os homens eram maioria absoluta como chefes de família, cerca de 73% ocupavam cargos na área de serviços, contra 27,5% das vagas ocupadas por mulheres.
Segundo os dados apurados, as disparidades de salários entre homens e mulheres ainda são consideráveis. Outra informação destacada é a diferença de ganhos entre mulheres solteiras e casadas. Neste caso, as solteiras tendem a ganhar três vezes mais.
Anita Garibaldi
Anita Malfatti
Cacilda Becker
Carmem Miranda
Catarina, A Grande
Cecília Meireles
Chiquinha Gonzaga
Clarice Lispector
Elis Regina
Evita Perón
Indira Gandhi
Isabel Allende
Jane Austen
Joana D’Arc
Leila Diniz
Madre Teresa de Calcutá
Nilse da Silveira
Pagú
Raquel de Queiroz
Rita Lee
Simone de Beauvoir
Tarsila do Amaral
sábado, 14 de março de 2009
Pelo doce e estranho mundo de Olhinhos de Gato
Olhinhos de Gato nasceu no Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901, filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, foi a única sobrevivente dos seus quatro irmãos. Olhinhos de Gato perdeu o pai antes mesmo de nascer e sua mãe foi ao encontro do Papai do Céu quando a menina completava três anos, sendo assim criada pela avó D. Jacinta Garcia Benevides, sobre as fatalidades familiares ela me disse:
"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.
(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.
(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."
Olhinhos de Gato, mais conhecida como Cecilia Meireles foi uma mulher sublime em sua vida, muito mais do que suas poesias cheias de detalhes que nos transportam ha um outro mundo rico em descrições ela foi mãe, mulher, companheira e batalhadora...lutou pela vida, pela poesia....por aquela palavra escrita que tanto encantou e encanta até hoje quem se dá a oportunidade de ler algum trecho, ou algum pedacinho do seu doce coração que é expremido em cada detalhe de sua rica obra. Falar sobre mulheres, e esquecer de Cecília Meireles, seria uma afronta contra o mundo da poesia, contra o nosso próprio Brasil. Resumir sua vida em um espaço virtual tampouco conseguiria colocar sua grandeza a prova, por isso, encerro aqui com um pedacinho da sua obra que de tão linda, me tira lágrimas dos olhos deixando uma sensação de aconchego e afeto em meu coração.
Improviso do Amor-Perfeito
Naquela nuvem, naquela,
mando-te meu pensamento:
que Deus se ocupe do vento.
Os sonhos foram sonhados, e o padecimento aceito.
E onde estás, Amor-Perfeito?
Imensos jardins da insônia,
de um olhar de despedida
deram flor por toda a vida.
Ai de mim que sobrevivo
sem o coração no peito.
E onde estás, Amor-Perfeito?
Longe, longe,
atrás do oceano que nos meus se alteia
entre pálpebras de areia...
Longe, longe... Deus te guarde
sobre o seu lado direito,
como eu te guardava do outro,
noite e dia, Amor-Perfeito.
Cecília Meireles
Nota: Olhinhos de Gato é uma obra de Cecilia Meireles que retrata sua infância com a avó colocada na história como Dentinho de Arroz.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Segundos
é um segundo para a eternidade.
Vou como um deus, descobrir o que sou e como vou.
Na harmonia das coisas,
no pulsar do universo,
no bater do coração, no passo,
no próximo segundo.
No segundo das coisas rápidas,
dos necessários, descartáveis,
tangíveis e irrelevantes
No passo do passado aprendido
e no futuro desconhecido
No nascer e morrer da fagulha.
Segundos!
No tropeçar, na mão amiga,
no labirinto de coisas
sabidas e tédiantes.
No término dos amores,
na abertura dos novos,
na juventude conquistada
e na maturidade presente
No nascer e morrer da onda.
Segundos!
No ódio e amor
que sentimos indesejadamente,
no som da canção,
naquilo que não é mais do
que era antes em um momento atrás.
Tanto a aprender.
Tanto a ensinar.
Tantos segundos
Mais um momento!
O próximo segundo
é a eternização
memorável que me cerca,
me pinta e me faz ser arte
sobre o tempo e os homens
Mais um segundo
Mais um passo
Chego, mas não paro.
Depois do Inverno é um conjunto de Poema co-relacionados, escritos em meados de agosto de 2005, em uma viagem feita a Búzios e Cabo Frio - RJ. Na ocasião tive a oportunidade de conhecer melhor a pessoa que me inspirou e motivou a fazer estes escritos. Por tanto ofereço de forma especial a Maria Lilian, a primeira mulher a ter contato com esse pequeno conjunto de poesias. Ofereço também a todas as mulheres afinal esses poemas também só existem por causa delas. (Pedras 04.03.09 Segundos 11.03.09 Vida 18.03.09 Depois do Inverno 25.03.09)