sábado, 31 de janeiro de 2009

Tem pão velho?


E no cansaço de um dia de trabalho, quando já estava sentado no sofá, curtindo o descanso do meu Lar, ouço alguém na porta. Era um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo: -

Moço, tem pão velho? Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou Desde criança.


Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:

Onde Você mora? - Depois do zoológico.

- Bem longe, hein? - É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer.

- Você está na escola? - Não. Minha mãe não pode comprar material.

- Seu pai mora com vocês? - Ele sumiu. E o papo prosseguiu, até que disse:

- Vou buscar o pão. Serve pão novo? – Não precisa, não.

Você já conversou comigo, isso é suficiente.

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga. Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta:

"Não precisa, não. você já conversou comigo, isso é
suficiente!"

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!

Mesmo com toda a pressa que vivemos nessa gigante capital que está a cada dia maior, não custa párar um instante e conversar com alguém, pensar em doar um pouco de nossa sabedoria, do nosso espaço, do nosso coração que com certeza sempre tem algo para oferecer. Doe um pedaço de pão também um dia, este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse:

"Eu sou o pão da vida!"


Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra sua...

...Bons ventos...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

MENINOS DO BRAZIL

Aos bandos nas ruas

Lá se vão! Meninas e meninos,
São muitas, muitas,muitas mesmo
Nas cabines telefônicas
Se agrupam, se escondem...

(Se pudessem, se deixassem viver)

Algumas se viram nos faróis
Na cidade, na Sé, na cola
Meninas mães, mais crianças nuas
Sem escolas, sem pais
Nas ruas se dão, se vendem
Se amam. se perdem...

( Se pudessem se deixassem viver)

Não são vítimas, nem heróis,
Muito menos bandidos ou mocinhos
São a parte ruim de nós mesmmos
Resultado do nosso poder,inteligência

( São nossos filhos, são nossos filhos)
(Se pudessem se deixassem viver)





quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Concepções Urbanas II


Vegetação rasteira
Arraste suas rastafaris sobre mim

Pólen de avião
Casco de cavalo
Ponha os seus cacos
Cortantes sobre mim

Pires de Batata
Como uva passa,
vejo seus interrogativos
passarem

Prorrogativos, provocativos, auxiliantes
Vertigo, em cima, sobre
toda horizontal.

Por: Luciano Carvalho

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Contos do Cachorro Loko

Por Cako Luiz

"Tudo começou numa bela madrugada de sono profundo quando meu bendito
e inoportuno telefone tocou e eu idiotamente acabei atendendo..."
-Alô! (Gritava aquela voz irritante...e vocês hão de concordar comigo, qualquer voz numa hora dessas soaria assim pra qualquer um, né)
-Alô!(Responde eu, agora arrependido da burrice que havia cometido ao atender o telefone)
-Por favor, o Cachorro Loko está?! (Pergunta cretina 01)
-Acompanha meu raciocínio... 2 da madruga, moro sozinho e tô no telefone... Claro que tô em casa, mané!! (Momentos de Ira 01)
-Quem é você e o que quer?!? (Momentos de Ira 02)
-Depois eu que sou mané!! Preciso dos seus serviços de motoboy, ué!!
(O cara precisa dos meus serviços e me trata assim??)
-Tá bom que eu vou sair de casa uma hora dessa!!! Não te
m dindin capaz disso!! (Isso aí, sou um cara de palavra...vou desligar na cara dele e...)
-500 reais paga o serviço!?!?

-Onde é a entrega mesmo?!? (Que foi?!?Vai me dizer que vocês também não se venderiam por "500 reaus"?)

-Avenida Paulista!!! (Ups!!!)
-Puts!! Justo hoje que é aniversário de Sampa!!( E ainda por cima madrugada!!)
-É pegar ou largar!! (Olha a tentação me tentando de novo!!)
-Humm... 500 reaus!!! Tô dentro...onde pego a en
comenda?!? (Sô um cara de negocius!!!)
-Sigilo total... Você pega o pacote, recebe a grana e faz a entrega sem pergunta
r nada, ok?!? (O que os olhos não veêm...)
-500 reaus na mão...você que manda chefia! (Completamente uma “Puta Pop”, rs!!)
-O pacote e a grana estão aqui embaixo, na sua porta com o endereço de entrega!! (?)

-Beleza!! Tô descendo!! (Descendo não, por essa grana tô caindo!)
“Minutinhos depois me deparo com o “pacotinho”!!!”

-Caraca... Olha o tamanho desse pacote?!? Bom, pelo que tô recebendo levo até o Cristo na costa!! (Eu e minhas piadas!)
-O duro é cruzar Sampa inteira de madruga com essa coisa!!
-Bom, vamos lá! (Já que tô ferrado, ferrado e meio!!)
-"Se eu contar que só agora é que começa a confusão vocês acreditam?!"
"Tudo ia bem até que uns caras me pararam e levaram o pacote
embora!!!"
"Pouco depois do roubo dei de cara com os gambés e antes de falar do roubo já foram me encostando no muro e apalpando geral!!!
Aquela hora da madrugada os caras me tocaram em lugares que eu nem sabia que existia!
Pegaram minha carta e uma nova surpresa surgiu...ela tava ve
ncida!!!
Os caras foram legais, me liberaram quase de graça...eu disse "quase"...
o que não faz por 500 reaus hoje em dia!!!"
"Sem o pacote e sem a grana volto pra casa, e dou de cara com um mané na porta do meu muquifo!! Era o dono do pacote!! Explico pro cara o que aconteceu e sabe qual a primeira coisa que o pangaré pergunta?!?"
-E o pacote?!?

-Cara, você pirou?! Quem quer saber de pacote numa hora dessas!!!
-Vai te catar!!!


"Bato a porta na cara dele e despenco na cama!"
"Nunca mais atendo telefone de madrugada!!"
- Ah, já ia esquecendo!!! V
ocês tão doidos pra saber o que tinha no pacote, né?!
-EU TAMBÉM!!!!!!(rs)

- Vão dormir que vocês ganham mais!!!
- Parabéns Sampa!! -

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

São Paulo cultural a preços populares


A vocação cosmopolita da capital paulista proporciona um mix de atrações e boa parte delas com preços simbólicos

Por Letícia Veloso







A mais importante cidade da América do Sul oferece inúmeras opções em programas culturais, museus, teatros, shows e tantos outros. Em geral, para se ter acesso a grande parte das atrações não é preciso gastar muito dinheiro. Pelo contrário,muitas opções são gratuitas.Como por exemplo, a 19° Festival Internacional de Curta que ocorreu em agosto de 2008 e reuniu produções tupiniquins e estrangeiras, além de debates com participação de cineastas renomados.

Em julho do ano passado, o Memorial da América Latina (um dos mais importantes conglomerados culturais das Américas) foi sede do Festival internacional de Animação (Anima Mundi), com atrações de graça e algumas com preços populares. Entretanto, boa parte dos programas culturais mencionados são freqüentados por um público restrito composto por estudantes universitários, professores e intelectuais. Em contrapartida, a população residente nas áreas periféricas mal tem acesso aos atrativos culturais disponibilizados na capital paulista.

Talvez, um dos fatores que justifica “a elitização” está ligado à localização dos eventos, que geralmente encontram-se nas áreas centrais de São Paulo. Muitas pessoas não têm condições de se locomoverem até os locais dos eventos. Há de se convir, um trabalhador que ganha R$500,00 por mês não gastará dinheiro com ônibus ou metrô para ir à paulista (avenida) ver uma peça teatral, pois prefere se divertir nos bailes e shows das praças locais.

Entretanto, se observarmos bem, trata-se de priorização. Quem não abre mão de passeios culturais na cidade de São Paulo, tão pouco se importará em pegar ônibus/trem/metrô. Por tantas vezes, encarei trajetos semelhantes e, garanto que valeu a pena saborear atrações inesquecíveis.


Além do fator “priorização” observado, nota-se outra questão: a maioria não tem o hábito de pesquisar atrações, revirar os guias culturais e consultar sites pela Web. Quem está habituado aos filmes da Augusta, por exemplo, sabe como e, em quais veículos de comunicação estão as atrações da cidade.

Em contrapartida, os Concertos Matinais da grandiosa Sala São Paulo traz ao público ingressos a dois reais. Embora, haja certa popularização, a maioria do público ainda é composta por cidadãos que podem pagar por um concerto musical equivalente a R$ 200,00. A elite usufrui as atrações que deveriam chegar até a população como um todo. Se aplicarmos a teoria da “priorização”, aqui discutida, podemos condicionar a sua existência a outra tese, o “hábito de pesquisar”.Nota-se a necessidade de propagar a diversidade cultural por todas as ruas e vielas deste mundo chamado São Paulo.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Por que escrever sobre música?

Por: Marcelo Rodrigues da Cruz

Lembro-me de uma ocasião, ainda muito pequeno sentado no chão da minha casa anterior, no bairro da Pompéia, de assistir a um desenho animado da Disney, que falava sobre música desde a idade das pedras. De como o primeiro som havia surgido e como a junção e fusão destes sons diferentes formavam a música. Era fascinante ver (e ouvir, é claro) como esse pretérito fez com que minha personalidade musical começasse a dar seus primeiros passos em meio à minha confusão de pensamentos.

Tornei-me um amante inveterado em uma vasta caminhada, que até onde me conheço, não tem volta! Meus passos seguiram as horas e perpassaram o tempo, incansáveis, onde os anos em si consumiram todas as minhas atitudes da juventude, nesta magia que quase nunca se repete.

Mas por que falar sobre música? Parece que isso possa oferecer algum interesse?

Há tantas outras coisas a solicitar, a mobilizar a atenção e o entusiasmo do público… A música! Isso é velharia, um capricho nestes tempos dinâmicos do desporto, da investigação atômica e das reportagens jornalísticas fulminantes. Mas eu posso responder o por que:

Porque onde as palavras falham, a música fala!

Por que em qualquer lugar do mundo esta linguagem é entendida e compreendida. Mesmo que os mais leigos e menos esclarecidos deixem de entender seus enredos, suas letras. Qualquer junção de sons que forme uma melodia é sentida por exatamente qualquer um, sem exceção, tenha ou não algum tipo de limitação ou deficiência.

Gostos à parte, não conheço alma viva que não goste de um gênero musical em específico, seja ele qual for.

O fato é que aprendi que posso senti-la percorrer cada veia do meu corpo, pura, indissolúvel. Que verte em cada poro da minha pele, melhor e mais forte do que a mais potente droga, do que a mais poderosa força metafísica já descoberta ou inventada. O que me impulsiona a cada dia por novas descobertas.

É claro que isso não faz de mim o mais sábio dos homens, mas "A vida é um sopro de desejo sem direção única" e esta frase (que até onde eu me lembre não me foi dita por ninguém) não cessa de martelar no interior da minha mente.

Minha proposta aqui é de oferecer, compartilhar um pouco, daquilo que aprendi, me sentirei extremamente honrado em fazê-lo, bem como aprender também com a experiência, sentimentos e vivências de cada um, sobre esta fascinante arte que é a música.

Tentarei ser o mais imparcial possível, sem deixar minhas concepções e filtros de lado, mas deixando toda minha ecleticidade falar em nome dos gêneros, ritmos, gostos e possibilidades musicais.

De fato, é curioso como no mesmo espaço, o tempo consegue tornar anacrônico o que se disse ontem e atual o que se escreveu há 100 anos!

O tempo? Ou nós?
De minh’alma, para sua alma.

sábado, 24 de janeiro de 2009

...Ventinho Bom Manequinho!




"Manequinho acorda, apanha sua velha cartola, teu companheiro borrachudo vermelho, pinta a lágrima verde esperança no rosto...sente o vento, já é dia! Meu mensageiro vem avisar que está na hora de acordar. Diante dos olhos um absurdo de cinza, um monte de gente maluca correndo de um lado para o outro, celular, barulho, fumaça, buzina não sei o que fazer!... Mas já que estamos na chuva, que tal se molhar? Em meio do caos existe sempre uma coisa bonita, um ponto sensível que podemos observar e tirar um grande proveito! Quantas vezes fazemos o mesmo trajeto diariamente, e dessas vezes quantas coisas poderiamos aproveitar se não fosse a preguiça de olhar? Nada no caminho nos chama a atenção? É capaz de você convidar um amigo para mudar de rumo um dia, e passarem por um parque. Depois pergunte a ele o que de interessante viu? Será que alguma resposta imediata sairia? As pessoas tem muito disso, esquecem o poder que tem uma simples flor de mudar nosso dia, ou uma árvore, até mesmo uma pedra...já repararam o quanto são engraçadas as pedras se a gente pára e observa elas? Essas pequenas, mas Grandes coisas podem mudar um pouco o nosso dia-a-dia se nos permitimos enxergar o que de simples e raro essa "Megalópole" tem para mostrar. Pára menino, olhe prá cima, sente o vento no rosto...ele te chama, ele te guia ele quer te transformar!"

...e que seja um ventinho bom, Manequinho Bons ventos!



de Filipe Macedo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Puta é Pop



Puta é Pop,
Quanto custa? Paga a conta?
Apaga a luz? Paga a água?
A conta das famílias e das filhas da sociedade?
E a pose da puta, pode?
Em meio a tantos pops,
Pousam nuas em nossa direção.
E o olhar ignora e fuzila.
O pop pobre que todos os dias
No mesmo cenário,
Revira o lixo, desamarra o saco
E se atola na boca do lixo .
O podre corrompendo o pop!
O luxo cobre as putas nobres.
Quem paga? Quanto paga?...
Muita Carne, lixo pop.
Nesta cidade, tudo soa pop,
luzes, sombras, vidas,postes
Quase sem seus meios..de tantos pops.

Todos os dias, o mesmo cenário, podre, corrompido pelos olhos
que fuzilam e se negam. Luxo dos pops que cobrem
as putas que pagam as contas na própria carne..
e nada de beijos na boca do lixo,
revirado até as tampas, do pop, dos peitos da puta,
da luz, da sombra da sobra de vidas..que,
sobrevivem
viva!
A Puta que é Pop.
by Farago & Luciano

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Concepções Urbanas I
De: Luciano Carvalho

De manhã há uma brisa leve por onde passo
A cidade se movimenta ativamente
Enquanto eu sigo
Distinto a todos e a tudo.

Sobre as janelas dos automóveis as pessoas
Guardam sua almas
Existem sobre um caminho
Estão paralelamente ligadas
Friamente distantes

Sigo na minha contramão
Desprendido de interesses
Com passos pacientes
Com a calma da minha alma
Penso que meus devaneios
Não levam a lugar nenhum

Mas vejo um caminho
Amplamente se abrindo

Megalópoles!


MEGALÓPOLES

Cako Luiz


Ensaio um discurso...

Do alto de lá!

De imensos castelos...

(escondido nos flagelos)

Do mundo de cá!


Construções rasgam os céus

Desafiando o infinito

Do meu quarto, oculto!

(vejo, que bonito).

Bolhas no céu a flutuar!


A multidão se atropela

Num incansável vai e vem

Formigas amontoadas

(em longas cavalgadas)

Ninguém sabe de ninguém!


Aqui, longe da calçada,

É fácil perder a noção

Dessa corrida desenfreada

(essa gente desnorteada)

Em busca do ganha pão!


Os versos já não se enquadram

Nessa minha louca equação

Entender essa correria,

(que vara dia após dia)

E acelera nosso coração!


Termino, embora confuso!

Sem saber o que entender

Megalópoles invadem nossas vidas

(retirando a utopia)

Do nosso viver por viver!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Produtos orgânicos ainda são pouco consumidos

Por Letícia Veloso

Segundo dados divulgados no site oficial da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), cerca de 60% da população brasileira pouco sabe a respeito dos produtos orgânicos. Para reverter esse quadro, muitos supermercados do país estão adotando a comercialização dos alimentos orgânicos. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) informou que cerca de 71% dos consumidores- com conhecimento sobre o assunto, têm interesse no consumo destes alimentos.

Conceitualmente, os produtos orgânicos são cultivados de maneira ecologicamente correta, não há uso de agrotóxicos sintéticos e sementes transgênicas (geneticamente modificadas). Um dos objetivos da produção de orgânicos, de acordo com o Instituto de Biodinâmica (IBD), é produzir sem agredir o ecossistema e, em equilíbrio com o meio ambiente. Nos dias de hoje, é possível encontrar verduras, legumes, carnes e vinhos orgânicos.” A carne de frango é mais saborosa e sadia que a convencional, percebo no paladar”, diz a promotora de eventos Luisa Santiago.

Os alimentos tradicionais podem conter fertilizantes químicos utilizados nos cultivo, fator responsável por ocorrer alterações no aspecto físico e até no sabor. Os orgânicos dispensam o uso de produtos tóxicos na plantação e criação de animais. Inclusive, há propriedades orgânicas com pasto especial para o gado. A carne bovina orgânica pode custar 30% mais cara, se comparada ao produto convencional, segundo informações do IBD.

Sob o aspecto mercadológico, o mercado direcionado aos produtos orgânicos está em expansão. Políticas públicas de incentivo à prática do cultivo destes alimentos podem fazer do país o maior exportador do planeta. O Brasil possui a segunda maior área orgânica do mundo, em primeiro lugar está a Austrália.

Lei dos produtos orgânicos

No ano de 2003, foi aprovada a Lei Federal 10.831, com a finalidade de fiscalizar a agricultura orgânica. O engenheiro agrícola Marcelo Silvestre Laurino, fiscal da Delegacia Federal de Agricultura de São Paulo, destaca a eficácia da medida em relação à fiscalização e controle de produção. Em entrevista ao portal da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Laurino afirma que antes da lei entrar em vigor, muitos produtos apreendidos pelo setor fiscal eram rotulados como orgânicos. Atualmente há mais mecanismos disponíveis contra as falsificações, os produtos passam por rigorosa fiscalização.

Fertilizantes orgânicos

No final de 2008, a Embrapa Solos (RJ) anunciou o desenvolvimento de fertilizantes orgânicos, através de parceria firmada com o Grupo Roda D´Água. Serão obtidos produtos agrícolas a partir do aproveitamento de resíduos industriais. Um dos objetivos é disputar o mercado com os adubos químicos, produtos mais utilizados pelo setor agrícola.José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa, afirma no site oficial da entidade que as implementações neste setor são importantes para desenvolvimento da tecnologia nacional à base de matéria-prima em grande quantidade. Sem mencionar, a redução de insumos importados. Outra vantagem destacadas a isenção de contaminação química e o baixo custo de produção.