Assim percebo que sou,
não outra coisa
Se não barco ancorado,
no mesmo lugar
No mesmo porto
A espera do que não se sabe
Do que não se tem
Há espera
Mas me vale tudo isso!
E encho-me de uma esperança
E preciso encher-me, de tal forma
De tal jeito, que já não sei
Estendido na imensidão do mar
Esperando cada onda, cada maré
Cada temperatura
Meu mar, meu mar!
Já e teu meu barco
Minhas viagens são para ti
Escorro-me tão somente
Pelas suas veias
E são elas que me conduzem
Por onde me guio
Por onde vou.
Por: Luca Neves escrito em: 29/04/06.
Por todas as coisas que buscamos e desejamos.
Fechamento do Blog
Há 11 anos
Parabens Luca, muito lindo e tão profundo quanto o mar que voce descreve...
ResponderExcluirUm abraço
Nossa, Lu, que desepero! Isso sim é que é um grito silencioso! rs!
ResponderExcluir...A espera do que não se sabe
ResponderExcluirDo que não se tem...
Enche os olhos....cutuca o coração!!
Palavras, e mais palavras...
Feliz aquele que sabe expressar tanto sentimento em tão poucas palavras..
Feliz vc, Luca....possuidor desse dom!!
Que vc nunca pare de compartilhar ele com nós!!
Congratulations!!