sábado, 30 de maio de 2009
Simpatia - por Casimiro de Abreu
Os Bons ventos trouxeram essa semana, o lindo poema de Casimiro de Abreu descrevendo Simpatia como um sentimento que imagino sendo ditado pela boca de uma mãezinha a sua pequena antes de dormir...é um poema meigo, simples e ingênuo que compartilho com vocês agora...
Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'agosto
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é quase amor!
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Mães maduras
Estudos comprovam crescimento de mulheres que optaram pela maternidade aos 40 anos
Em 2005 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou pesquisa para localizar o perfil social e econômico de jovens mães de primeira viagem(entre 10 e 19 anos).Uma das constatações foi o aumento de mulheres entre 40 e 49 anos que tiveram o primeiro filho.
Nos grandes centros do país é possível verificar esta tendência, parte dessas mulheres ocupam importantes cargos nas empresas, atuam nas áreas executivas e de liderança. Quase 60% possuem oito anos ou mais de estudos e fazem parte das classes A/B/C. Cerca de 25,7 % possuem rendimento mensal familiar que ultrapassa 10 salários mínimos e,58,8% são financeiramente independentes.
No caso das jovens mães, as diferenças se acentuam em relação às mães de 40. Verifica-se que a maioria das mães adolescentes têm baixa escolaridade e não são economicamente ativas. Boa parte das jovens possui renda familiar inferior, se comparada ao primeiro grupo.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Amor de mãe
Jesus apresenta a realidade da dependência do ramo em relação à árvore. Ele somente dá fruto se for alimentado pelo tronco. Ao contrário, não serve a não ser para ser queimado ou jogado fora (Cf. Jo 15, 1-8). Nossa realidade de seres criados é assim. Sem a dependência de Deus, não somos capazes de realizar o bem, mesmo independentemente de nossa vontade. Nossa vida é alimentada pela presença do Criador, qual uma criança segura pela mão da mãe ou do pai ou de quem por eles. Podemos, posteriormente, na independência e auto-suficiência, seguir por caminhos até contrastantes em relação aos desejados por quem nos transmitiu a vida.
Mas, se dermos cabeçada ou nos embrenharmos por rumos que não nos levam a nada, depende de nós mesmos. Deus, como nos ama, deixa-nos buscar o destino de nossa opção, apesar de Ele não nos abandonar no processo de escolha. Estimula-nos a acertar o caminho mais apto à nossa própria realização, apesar de termos de discernir entre propostas do bem ou do mal. Nem sempre o mais prazeroso no momento será o de mais valia. A propaganda maior estimula nossos sentidos e o intelecto para nos sentirmos mais gratificados sensorialmente e auto-suficientes em relação a Deus. Caímos com frequência na escravidão dos sentidos e de nós mesmos, sem vislumbrarmos libertação.
Deus nos propõe o caminho de dependência, qual ramo do tronco, mas tendo a seiva vital que nos faz revigorados. O próprio Jesus fala que, sem Ele, nada podemos fazer. Nossa realização humana, em verdade, só se dá com nossa mão segura na de Deus. Nossa liberdade só se dá na dependência de Deus, que é plenamente realizadora para nós. A história do filho pródigo é bem elucidativa para entendermos que a liberdade mal usada nos tira da ligação com o Senhor.
Em Maria, a mãe do Salvador, vemos um exemplo concreto de ligação íntima com Deus, que a tornou plena em graça. Deus a escolheu para ele vir como um de nós e nos apresentar o caminho de realização plena. Ensinou-nos o uso da liberdade ligada à sua fonte. Sem bebermos da fonte do amor de Deus, não somos capazes de encontrar a razão de ser da vida. O amor de Maria foi embebido sempre na fonte do amor do Criador. Agora, mãe do Filho de Deus, somente pode nos indicar a razão de ser da vida no amor emanado do Pai e mostrado de modo humanizado por seu filho.
Por isso, o amor materno de Maria é banhado no amor de seu filho, que é o Filho de Deus. Aprendemos com ela a viver como membros da família de Deus na aceitação de, também nós, vivermos nessa fonte e realizarmos o projeto divino em nós. A dependência de Deus, então, nos dá todo o vigor e a razão de viver, focalizando o sentido da vida na direção de Cristo.
Apesar de tanta religiosidade manifestada por maiorias, percebemos muita desconexão entre o contemplado ou sentido em devoções religiosas e sua ligação com postura ética e vivência de valores vislumbrados com a manifestação experimentada no sentimento da fé. A verdadeira dependência libertadora de Deus em Maria a fez viver a coerência de sua missão com o amor de seu Senhor e filho. Oxalá todos pudéssemos imitar Maria com seu amor de Mãe para termos uma sociedade de pessoas coerentes com a fé.
Dom José Alberto Moura
Arcebispo Metropolitano de Montes Claros
por
Arquidiocese de Mariana/MG
Fonte: www.comunidadeshalom.org.br
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Pra refletir um bocadinho...
Certamente tem muito a ver com as mães, não acha?
Não Sei
Cora Coralina
Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo.
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais.
Mas que seja intensa, verdadeira e pura enquanto durar.
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”
Beijo ENORME
sábado, 16 de maio de 2009
Oferta de Amor
Mãezinha,
Enquanto o mundo te adorna a presença com legendas sublimes, abrilhantando-te o nome, quis trazer-te a homenagem de meu reconhecimento e de meu carinho, segundo as dimensões de tua bondade, e te rememorei os sacrifícios...
Revi, Mãezinha, as tuas noites longas, junto de mim, quando a febre me atormentava no berço. Anjo transformado em mulher, erguias as mãos para o Céu e o que falavas com Deus me caia no rosto em forma de lágrimas!... Tornei a encontrar-te os braços acolhedores, festejando-me o retorno à saúde, com a doçura de teus beijos.
E, vida em fora, o pensamento recuou para lembrar-te...
Com a retina da memória, contemplei-te os lábios pacientes, ensinando-me a pronunciar as preces da infância: e nesses lábios inesquecíveis, fitei os sorrisos de júbilo, quando me deste os primeiros livros da escola.
Depois, acompanhei-te, passo a passo, o calvário de renúncia em que me levantaste para a vida.
Quantas vezes me abraçaste, trocando bênçãos por aflições, não conseguiria contar... Quantas vezes te ocultaste no sofrimento para que a alegria não me fugisse, realmente, não sei...
Passou o tempo e, hoje, de alma enternecida, anseio debalde surpreender as palavras com que algo te venha a dizer de meu agradecimento; entretanto, eu que desejaria medir o meu preito de afeto pelo tamanho de teu devotamento, posso apenas calcular a extensão de meu débito para contigo, a repetir que te amo e que em ti possuo o meu tesouro do Céu.
Perdoa, Mãezinha, se nada tenho para dedicar-te, senão as pérolas do meu pranto de gratidão, iluminadas pelas orações que endereço a Deus por tua felicidade. E, se te posso entregar algo mais, deixa que te oferte o meu próprio coração, neste livro de ternura, por dádiva singela de minha confiança e carinho, num ramalhete de amor. ”
Meimei - Por Chico Xavier
terça-feira, 12 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Ser mãe
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A importância da Mãe, na educação escolar
De acordo com a tradição a mãe tem estado por trás do bom êxito escolar e tem sido culpada pelo fracasso escolar. Quem não conhece o caso, comum no âmbito das famílias de classe média e das escolas particulares, da mãe que acompanha assiduamente o aprendizado e o rendimento escolar dos filhos, que organiza seus horários de estudo, verifica o dever de casa diariamente, conhece professores e participa das reuniões escolares?
Quem não conhece o discurso, frequente na esfera da escola pública que atende às famílias de baixa renda, do docente frustrado com as dificuldades de aprendizagem dos estudantes e que reclama da falta de cooperação dos pais?
Sabemos que sucesso escolar tem dependido, em grande parte, do apoio direto e metódico da família que investe nos filhos, compensando tanto dificuldades individuais quanto falhas escolares. Trata-se, em geral, de família dotada de recursos econômicos e culturais. A família que está por trás do sucesso escolar, salvo exceções, ou conta com uma mãe em tempo integral ou uma supermãe, no caso daquelas que trabalham muitas horas desempenhando o papel de professora dos filhos em casa, ou contratando professoras particulares para as chamadas aulas de reforço escolar e até mesmo psicólogas e psicopedagogas, nos casos mais difíceis.
As escolas têm contado com a contribuição acadêmica da família de duas maneiras: (1) construindo o currículo (e o sucesso escolar) tacitamente com base no capital cultural similar herdado pelos alunos, isto é, com base no sistema de disposições cognitivas adquiridas na socialização primária ou educação doméstica, o que supõe afinidade cultural entre escola e família (Bourdieu, 1977; Bourdieu, Passeron, 1977); e (2) enviando o dever de casa de modo a capitalizar explicitamente o investimento dos pais, o que requer certas condições materiais e simbólicas, isto é, tempo livre, recursos econômicos (para equipar o lar com livros, computadores, contratar professores particulares) e adesão ao papel de professor, tradicionalmente assumido pela mãe (Carvalho, 1997).
Por ser considerado natural, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais subentendido do que explícito na pesquisa e política educacional, bem como na prática escolar. Igualmente subentendido permanecem as relações de classe e, sobretudo, de gênero, que compõem os modelos de família que conduzem ao sucesso ou ao fracasso escolar.
No caso da escola pública, reconhece-se que os baixos níveis de escolaridade e renda de sua clientela desestimulam tanto a participação dos pais nas reuniões escolares quanto a adoção de deveres de casa. Agora, porém, o modelo de envolvimento dos pais na escola está sendo assimilado no contexto da atual tendência à descentralização da gestão educacional e melhoria da produtividade e qualidade escolar no sistema de ensino público.
Com efeito, a retórica liberal do Banco Mundial está vendendo aqui a idéia da necessidade do apoio dos pais e da comunidade, bem como da maior freqüência dos deveres de casa, como. Fatores determinantes da eficácia escolar. (Heneveld, 1994, p. 6).
quarta-feira, 6 de maio de 2009
É A MÃE...
É sempre a mãe...
É a mãe quem tem culpa da falha de arbitragem no jogo de futebol;
É ela a maior culpada pelas “barbeiragens” no trânsito...
É a responsável por todas as coisas que não saem do jeito que queremos...
Pelos nossos traumas de infância;
E até por sermos desta ou daquela maneira...
Mas...
Será mesmo?
É sempre bom lembrar que as mães são pessoas comuns que agem, diante de uma determinada situação, da mesma forma que qualquer outra pessoa (até mesmo como nós) e que, por maior que seja o empenho em acertar, estas ações não implicam na certeza de sucesso... (nós “também” erramos, ou não?)
Esta mania de responsabilizar a “mãe” (ou qualquer outro ser) pelo que ocorre em nossa vida precisa ser repensada.
A responsabilidade por tudo que acontece conosco é somente, única e exclusivamente nossa.
Como a “culpa” não é uma coisa “boa”, temos o hábito (inconsciente) de buscarmos uma “zona de conforto” tirando-a dos nossos ombros e a transferindo para terceiros, responsabilizando-os plenamente.
É mais “confortável”, para nós, que os outros “errem”.
Mesmo que seja aqueles a que mais amamos...
Para que haja menos “culpas” é preciso entender que, se na época agimos de determinada forma, é porque consideramos, para aquela ação, apenas o que conhecíamos até aquela oportunidade...
Hoje, para a mesma reação, consideraríamos, além do que sabíamos na época, tudo o mais que aprendemos desde então.
Por isso é que acabamos nos sentindo “culpados”...
Então...
Pense um pouco nisso para podermos comemorar, sem culpas, o próximo domingo...
Beijo ENORME
(Aproveitando, quero mandar dois beijos ENORMES e ESPECIAIS para duas pessoas muito importantes que aniversariam por estes dias: minha esposa e um grande amigo...)